A
Alegria é a
qualidade ou estado de quem tem prazer de viver, de quem denota jovialidade;
contentamento, satisfação. A alegria é uma dádiva do Deus triúno aos seres
humanos de modo geral, e em especial para aqueles que o amam com sinceridade de
coração. A bênção da verdadeira alegria pertence aos filhos de Deus. Deus é a
fonte da alegria. A Bíblia nos ensina que a alegria é parte integrante da
essência de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Em Neemias 8.10 lemos que a alegria do Senhor é a
nossa força. E o Senhor Jesus, por sua vez, declara: “Tenho-vos dito estas
cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo
15.11; cf. 17.13). Na carta de Paulo aos Romanos aprendemos, ainda, que “o
reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo” (Rm 14.17). A alegria é o segundo gomo, por assim dizer, do
fruto do Espírito (cf. Gl 5.22).
No relacionamento trinitário a
felicidade norteia a vida de cada uma das pessoas de Deus. É por isso que a
Bíblia nos recomenda a estarmos prontos e dispostos para vivermos a alegria de
Deus em nossa vida pessoal, familiar e social. Sendo assim, precisamos
expressar, em todos os nossos relacionamentos, a maravilhosa graça da alegria
de Deus em nosso viver, em demonstrações práticas para com Deus e o próximo.
Deus deve ser o motivo de nosso
louvor, expressão maior de nossa alegria (cf. Tg 5.13). A Bíblia relata que o
carcereiro de Filipos, “com todos os seus, manifestava grande alegria, por
terem crido em Deus” (At 16.34). Por isso, Paulo insiste: “Alegrai-vos sempre
no Senhor, outra vez digo, alegrai-vos” (Fp 4.4). As Escrituras, portanto, ensinam-nos
que a verdadeira felicidade está em um contentamento em Deus.
Na declaração paulina de
Filipenses 4.4, percebemos também que a alegria cristã deve ser, entre outras
coisas, constante e transcircunstancial (cf. At 16.23-25; Fp 4.10-13). E Pedro
não é menos enfático quando fala a respeito de Jesus: “A quem, não havendo
visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria
indizível e cheia de glória” (1Pe 1.8). O próprio Cristo, por causa da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz (Hb
12.2).[1]
Meu irmão, minha irmã, você tem
verdadeiramente se apropriado dessa bênção chamada ALEGRIA? Você não veio ao
mundo para naufragar no mar da infelicidade. Fomos todos chamados em Cristo
para sermos pessoas felizes. Assim, queridos, levantemos a cabeça e aprendamos
a superar a dor e a angústia, a tristeza e o desânimo através da sublimidade de
uma alegria celestial e além das circunstâncias. Não permita jamais que os
embates desta vida o derrotem, pelo contrário, aprendamos a viver contente em
toda e qualquer situação (cf. Fp 4.11), superando todas as dificuldades em Cristo Jesus.
A igreja do Novo Testamento era
formada por crentes que sabiam sofrer. Portanto, não se entregue, não se renda.
Viva feliz com Jesus![2]
[1] De acordo com a melhor
tradução da preposição grega antí em
Hebreus 12.2.
[2] Literatura sugerida: John
Piper, Teologia da alegria: A plenitude
da satisfação em Deus. São Paulo: Shedd, 2001; Martyn Lloyd-Jones, A vida de alegria: Exposições sobre
filipenses. 2 vols. São Paulo: PES; Jeremiah Burroughs, Aprendendo a estar contente. São Paulo:
PES, 1990.
http://prjosivaldo.blogspot.com.br/2016/01/a-dadiva-da-alegria.html
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