Scott
Lively
Comentário
de Julio Severo: O Dr. Scott
Lively, autoridade em questões da agenda gay nos EUA, mostra neste artigo que
não é possível ser conservador e homossexual ao mesmo tempo. Eu tenho certeza
de que isso não é possível. Na recente convenção do Partido Republicano nos
EUA, um discurso de destaque foi dado por Peter Thiel, bilionário assumidamente
homossexual que é dono do PayPal. Ele é membro oficial do Partido Republicano.
De modo geral, um republicano nos EUA é considerado conservador. E só um
“conservador” importante teria espaço na convenção republicana. Ali, Thiel
declarou: “Tenho orgulho de ser republicano gay,” fazendo com que os republicanos
presentes se levantassem e lhe dessem uma salva de palmas. Que tipo de “conservador”
homossexual Thiel exemplifica que está sendo aplaudido por republicanos
americanos? Sob a liderança de Thiel, o PayPal eliminou minha conta depois de
uma campanha internacional orquestrada pela organização homossexual esquerdista
AllOut. Em vez de ficar do lado da vítima conservadora, o PayPal ficou do lado
do opressor esquerdista. Meu caso foi tratado em manchete pelo WND
(WorldNetDaily) na reportagem “PayPal coloca Julio Severo na lista negra.” Meu caso foi noticiado na época por uma TV católica
nos EUA (neste link: https://youtu.be/fSSjmMwQNn4) O ChristianPost, uma das maiores mídias evangélicas
dos EUA, também fez cobertura televisiva do meu caso (neste link: https://youtu.be/oZ8fzSkiB5A) Então, sei por experiência o que o maior dos
homossexuais “conservadores” pode fazer com um conservador cristão. Por isso, o
texto a seguir do Dr. Scott é importantíssimo:
Foi com desapontamento, mas não surpresa, que li a
notícia acerca de republicanos aplaudindo de pé Peter Thiel, que é
assumidamente homossexual e um bilionário no Vale do Silício, na convenção
republicana nacional. Alguns conservadores estão contando o caso como mero
apreço por Thiel romper com os críticos de Trump no Vale do Silício, mas na
realidade há um problema grave de concessão moral na questão homossexual no
Partido Republicano e precisamos confrontar isso pelo que é.
Em 1980 uma onda de conservadorismo populista levou o
candidato Reagan à Casa Branca, desafiando a elite do Partido Republicano, a
qual foi forçada a aceitar deixar seu candidato favorito George Herbert Walker
Bush ficar com a vaga de vice. Eles aguardaram sua oportunidade e logo que
Reagan terminou seu mandato eles voltaram a comandar o Estado americano em
direção à Nova Ordem Mundial com o sr. Bush, que era chefe de espiões na CIA,
colocando-o na presidência.
Mas o presidente Reagan havia sido tão eficiente na
articulação de valores conservadores, e tão corajoso em lutar contra seus
inimigos marxistas culturais na mídia, nas instituições acadêmicas e no
governo, que os EUA experimentaram um enorme reavivamento espiritual, cultural
e patriótico durante a década de 1980, cuja influência persiste até hoje.
Tão poderoso foi o impacto de Reagan no Partido
Republicano, que as mãos dos elitistas Bush, Dole, Bush, McCain e Romney foram
publicamente amarradas na questão homossexual, embora os manda-chuvas do
Partido Republicano continuassem avançando a causa gay nos bastidores. E tão
poderoso foi o reavivamento de valores morais da Revolução Reagan na cultura em
geral que levou mais de 25 anos, milhões de horas de propaganda de cultura pop,
a tomada total do sistema de educação pública nos EUA e o sequestro descarado
do judiciário federal para os marxistas culturais a desfazerem.
O poder de Reagan não veio do Partido Republicano.
Veio dos valores da Bíblia. E o conservadorismo dele não era um conservadorismo
que ficava só pouco atrás do esquerdismo na rota para o globalismo. O que ele
lutou para “conservar” foi a cosmovisão cristã autêntica dos fundadores dos EUA
conforme está personificada na Declaração de Independência e na Constituição
dos EUA. Ele não aceitou a mentira marxista de “Vento da História,” mas com
ousadia lutou na direção contrária, avançando o Reino de Deus nos assuntos
mundiais e recuperando território perdido na guerra cultural dentro dos EUA.
Sob Reagan, o “Excepcionalismo Americano” era real, e não só um eufemismo
neocon para intimidar o mundo.
Ronald
Reagan nunca teria permitido que Peter Thiel usasse a plataforma do Partido
Republicano para legitimar a homossexualidade, e os conservadores populistas da
Revolução Reagan nunca teriam aplaudido isso.
Reagan sabia que o conservadorismo verdadeiro é
absolutamente incompatível com a agenda gay. Os dois são contraditórios em
princípio e prática como fidelidade conjugal e adultério. Todos os pontos do
conservadorismo verdadeiro têm como base a Bíblia, desde a propriedade privada,
identidade e segurança nacional até a liberdade pessoal, direito e ordem: O
conservadorismo defende a verdade de Deus ou não tem o que defender. E a
verdade de Deus é mais clara sobre o perigo de legitimar a perversão sexual,
principalmente a homossexualidade, do que sobre qualquer outra política social.
Foi o Supremo Tribunal da época de Reagan que confirmou o direito de os estados
criminalizarem a sodomia homossexual na decisão Bowers versus Hardwick (1986),
uma decisão vigorosamente defendida por Antonin Scalia, que havia sido nomeado
por Reagan e era seu aliado ideológico mais chegado no tribunal.
Ronald Reagan fez os EUA recordarem que o inimigo dos
EUA é o marxismo, que a raiz de seu mal é o ateísmo e que sua meta é a
eliminação total da civilização judaico-cristã. Para citar o Manifesto
Comunista de Marx e Engels diretamente: “Comunistas em todas as partes apoiam
todo movimento revolucionário contra a ordem social e política existente das
coisas.”
A principal tática dos marxistas é o sincretismo,
significando a mistura de duas opiniões opostas transformando-as numa opinião
afetada por concessões que está sempre um passo mais perto das metas marxistas.
Chama-se Dialética Marxista, e era ensinada para crianças nas escolas
soviéticas com uma pequena dança: “Dois Passos para Frente, Um para Trás —
Ganho Líquido: Um Passo.” Em outras palavras: Exija uma mudança esquerdista
radical de política e então faça concessões com os conservadores de modo você
consiga só parte do que você exigiu, mas ainda assim continue avançando até sua
meta. Essa estratégia é detalhada em termos espantosamente claros no Manifesto
LGBT (de leitura obrigatória) intitulado “The
Overhauling of Straight America” (O Recondicionamento da
América Heterossexual).
Lamentavelmente, republicanos pós-Reagan têm se
mostrado constantemente ingênuos e suscetíveis a essa estratégia.
O exemplo mais óbvio disso é a Rede de Televisão Fox
News de Rupert Murdoch. Em 1996 a Fox se designava como guardiã do galinheiro
conservador [contra as raposas] e herdeira do legado de Reagan, lançando o que
começou como uma rede noticiosa genuinamente conservadora. Com o tempo, porém,
a Fox se tornou meramente um braço do Partido Republicano. À medida que as
elites republicanas cada vez mais capitulavam para o “Vento da História”
marxista, principalmente nas questões LGBT, a Fox continuamente ajustou seus
funcionários e programação para refletir as concessões e torná-las palatáveis
para as massas.
No
nome da elite do Partido Republicano, a Fox vem liderando o caminho para
normalizar o mito do “conservador gay,” e outros canais de mídia “conservadora”
estão imitando, tais como o Breitbart com seu representante “Milo,” que é
assumidamente homossexual e faminto por holofotes. Mas como a verdade da
Bíblia, o conservadorismo verdadeiro não “muda com os tempos.” Se abandonar
suas pressuposições lógicas, tais como a determinação de proteger a civilização
contra o câncer da degeneração sexual, então perderá toda a sua autoridade
moral. O conservadorismo verdadeiro tem de concordar com Deus que disse “Não te
deitarás com um homem como se deita com uma mulher. Isso é abominável!” (Levítico
18:22 King James Atualizada)
O presidente Reagan certa vez disse num discurso para
seus apoiadores conservadores “Sem Deus, não existe virtude, pois não existe
lembretes na consciência. Sem Deus, ficamos atolados nas coisas materiais, esse
mundo vazio que nos diz só o que os sentidos percebem. Sem Deus, há um
embrutecimento da sociedade. E sem Deus, a democracia não poderá durar muito.
Se um dia nos esquecermos de que somos uma nação sob Deus, então seremos uma
nação que deixará de existir.”
Pelo
padrão de Reagan, os EUA estão deixando de existir. É hora de os conservadores
rejeitarem o mito inventado pelos marxistas do “conservador gay” e voltarem à
verdade da Bíblia.
Traduzido
por Julio Severo do original em inglês do site do Dr. Scott Lively: The Myth of the ‘Gay Conservative’
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
http://juliosevero.blogspot.com.br/
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