A
família está sendo atacada com rigor desmesurado por aqueles que
deveriam protegê-la. Os legisladores, os governantes, os magistrados, a
imprensa, a mídia, a academia, os formadores de opinião, em vem de fazer
uma cruzada em favor da família, muitas vezes, drapejam suas bandeiras
contra ela.
Querem
desconstruí-la. Querem acabar com o gênero. Querem confundir os papéis.
Querem jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. Querem zombar
da honra e aplaudir o vício. É lamentável que aqueles que legislam,
governam e julgam, não raro, não manifestam qualquer compromisso com os
castiços valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família
ao longo dos séculos. Destruir os fundamentos da família, entretanto,
provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família, como
legítima instituição divina, é conspirar contra nós mesmos, é declarar
uma guerra insana para a nossa própria destruição.
Destaco aqui três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, a família é nosso maior patrimônio porque foi instituída por Deus para o nosso maior bem e a nossa mais plena felicidade.
A família é ideia de Deus. Nasceu no coração de Deus, no céu, na
eternidade. O mesmo Deus que instituiu a família, estabeleceu princípios
para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e
uniu-os numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física. O
casamento, segundo o preceito de Deus, é heterossexual, monogâmico,
monossomático e indissolúvel. Consequentemente, a relação entre homem e
homem, entre mulher e mulher está em aberta oposição aos preceitos
divinos. No casamento deve prevalecer o amor e a fidelidade, a fim de
que a intimidade física seja desfrutada com pureza e deleite. Só dentro
dessa perspectiva, a família pode cumprir seu desiderato, e dar ao mundo
uma descendência santa.
Em segundo lugar, a família é nosso maior patrimônio porque é guiada por Deus para cumprir sua vocação no mundo.
A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir no
mundo seu mandato cultural e espiritual. Mesmo vivendo numa sociedade
decadente, a família deve ser governada pela santidade. Mesmo vivendo
numa cultura de relativismo, a família precisa viver dentro das balizas
da verdade absoluta. Nossos filhos são herança de Deus e devem merecer
nossa maior atenção. Os filhos são como flechas na mão do guerreiro. Os
pais carregam os filhos e depois os lançam para longe, na direção do
projeto de Deus. Nossos filhos devem cumprir o plano de Deus e serem
vasos de honra nas mãos do Altíssimo. Nossos filhos devem ser
reparadores de brechas e portadores de boas novas de salvação. Devem
contribuir decisivamente na construção de uma sociedade mais humana,
mais justa e mais solidária.
Em terceiro lugar, a família é nosso maior patrimônio, porque é um presente de Deus que devemos cuidar com o máximo desvelo.
Seria uma consumada insensatez gastarmos nosso tempo correndo atrás de
coisas, relegando nossa família a um plano secundário. Nenhum sucesso
compensa o fracasso da família. Construir o sucesso pessoal sobre os
escombros da família é loucura. A vitória sem a valorização da família
tem sabor amargo. Devemos dedicar o melhor do nosso tempo e o melhor dos
nossos recursos na formação espiritual, moral e intelectual da família.
Investir na família é investir em nós mesmos. Semear nesse canteiro
fértil é a garantia de uma abundante colheita. Quando a família vai bem,
a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é
bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a
terra. Quando a família vai bem, todos, irmanados, caminhamos rumo à
bem-aventurança!
http://provaievedeapalavra.blogspot.com.br/2014/05/familia-nosso-maior-patrimonio-rev.html
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