"Vieram a Ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]. Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar. Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado. Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita."
Eu
disse, na última reunião, que há dois modos de ser compassivo e
cuidadoso em relação ao divórcio - não que vocês tenham que escolher um
deles, mas no sentido de que busquemos ambos. Um é chegar ao lado de
pessoas divorciadas, enquanto elas estão afligidas e (sempre que
necessário) no arrependimento, ficar ao seu lado durante as transições
dolorosas, envolvê-las às nossas vidas e ajudá-las a encontrar um modo
de apreciar o perdão e a força para novos tipos de obediência que Cristo
já conquistou para elas quando morreu e ressuscitou. Este é um modo de
amar. Eu oro que todos nós busquemos isso. O outro modo de responder com
cuidado e compaixão é articular um repúdio ao divórcio e dizer por que
razão ele é contra a vontade de Deus e fazer tudo o que biblicamente
podemos para impedir que ele ocorra.
Mantendo Uma Perspectiva Eterna
Uma
das razões pelas quais nas últimas semanas eu preguei duas vezes sobre a
dignidade, o valor e o potencial que o solteiro tem de exaltar a Cristo
é porque eu sei que o divórcio lança milhares de pessoas nessa
situação, muitas delas contra a própria vontade. Se nos firmarmos pelo
casamento como um compromisso a um cônjuge vivo que dura uma vida ,
então devemos estar preparados para amar solteiros, pessoas divorciadas
com todos os nossos corações, casas e famílias. E devemos manter uma
perspectiva clara, bíblica e eterna, lembrando-nos repetidamente que
comparada com a vida eterna com Deus, esta vida terrena - seja solteiro
ou casado, divorciado ou não - é muito curta. Tiago diz: "Vós não sabeis
o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina
que aparece por instante e logo se dissipa." (Tiago 4:14). Se uma pessoa
está se inclinando a permanecer solteira para honrar os votos de
casamento, esta perspectiva será crucial.
Deus Realiza E Deus Quebra
Na
semana passada defendi que se o significado final do casamento é
representar o inquebrável amor de aliança entre Cristo e sua Igreja
(Efésios 5:22-33), então nenhum ser humano tem o direito de quebrar uma
aliança de casamento. Quando chegar o dia impossível em que Cristo
quebre seu voto - "E eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século." (Mateus 28:20) -, então aí um ser humano poderá
quebrar sua aliança de casamento. Isso explica por que Jesus não
sustenta a provisão do divórcio em Deuteronômio 24:1-4 (Marcos 10:3-9),
mas diz: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Marcos
10:9). Em outras palavras, uma vez que Deus é quem decisivamente realiza qualquer casamento, só Deus tem o direito de quebrar um
casamento. E Ele faz isso pela morte. Por isso que os votos
tradicionais e bíblicos de casamento têm uma e apenas uma limitação:
"até que a morte nos separe" ou "tão duradouro quanto ambos nós
vivamos".
Quatro Perguntas Cruciais
Como
sabe, quando uma pessoa toma uma posição na inviolabilidade,
santificação do casamento, ilegitimidade do divórcio e novo casamento
enquanto ambos cônjuges estiverem vivos, há muitas questões, ambas
bíblicas e práticas, para serem respondidas. Assim, pretendo nesta
mensagem tentar responder a algumas das mais urgentes.
1. Primeiro, a morte finaliza um casamento de modo a legitimar que um cônjuge case novamente?
A resposta é afirmativa e ninguém tem seriamente questionado isso. Um texto chave é Romanos 7:1-3:
"Porventura,
ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem
domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, a mulher casada está ligada
pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer,
desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada
adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se
morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair
novas núpcias" (Veja 1 Coríntios 7:39).
Em
outras palavras, Paulo diz que divorciar e casar novamente, enquanto
seu cônjuge está vivo, é adultério, mas casar novamente depois da morte
do cônjuge não é. Eu penso que a razão para isso é que Jesus deixa claro
que na ressurreição não há casamento (Mateus 22:30). Então, se uma
pessoa dissesse que era errado casar novamente depois da morte do
cônjuge, pareceria implicar que o casamento seria concebido para ser
válido além da morte e na ressurreição. Mas não é. Morte é o decisivo e
eterno fim do casamento. O cônjuge que morreu foi retirado da esfera
terrena onde o casamento ocorre e não está mais casado. Portanto, o
cônjuge na terra não está mais casado. Logo, novo casamento depois da
morte do cônjuge não é apenas legítimo, outrossim explana uma clara
verdade bíblica - depois da morte não há casamento.
2. Segundo, se uma pessoa divorciada já se casou de novo, deveria ele ou ela deixar o último casamento?
A
razão pela qual essa questão tem força é que Jesus considera o segundo
casamento como adultério. Lucas 16:18 : "Quem repudiar sua mulher e
casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher
repudiada pelo marido também comete adultério.".
A
minha resposta é que novo casamento, enquanto um cônjuge divorciado
ainda está vivo, é um ato de infidelidade para a aliança do casamento.
Nesse sentido, casar novamente é um adultério. Nós prometemos "até que a
morte nos separe" porque isto é o que Deus diz que o casamento é, e
mesmo que o nosso cônjuge quebre seu voto de aliança, nós não
quebraremos o nosso.
Mas
eu não penso que uma pessoa que casa novamente contra a vontade de
Deus, e portanto comete adultério, deveria quebrar o segundo casamento. O
casamento não deveria ter sido feito, mas agora que está feito, não
deveria ser desfeito pelo homem. Ele é um casamento real. Votos reais
foram feitos e união sexual ocorreu. E esta aliança real de casamento
pode ser purificada pelo sangue de Jesus e separada para Deus. Em outras
palavras, eu não penso que um casal que se arrepende, busca o perdão de
Deus e recebe sua purificação deveria considerar suas vidas como
adultério continuado, muito embora, aos olhos de Jesus, foi assim que o
relacionamento começou.
Há várias razões pelas quais acredito nisso:
1)
Primeiro, de volta a Deuteronômio 24:1-4, onde a permissão para o
divórcio foi dada na lei de Moisés, é questão da mulher divorciada ser
"corrompida" no segundo casamento de modo que seria abominação para ela
retornar ao seu primeiro marido, mesmo se o segundo marido morresse.
Essa linguagem de corrupção é similar à linguagem de Jesus sobre
adultério. E, todavia, o segundo casamento permanecia. Era contaminação
em certo sentido, mas era válido.
2)
Uma outra razão pela qual penso que casais que casaram novamente
deveriam ficar juntos é que quando Jesus encontrou a mulher de Samaria,
Ele diz-lhe : "porque cinco maridos já tiveste e esse que agora tens não
é teu marido; isto disseste com verdade" (João 4:18). Quando Jesus
disse "esse que agora tens não é teu marido", parece implicar que os
outros cinco eram.
Não que seja certo se divorciar e casar cinco vezes. Mas o modo que
Jesus fala sobre isso, soa como se ele os visse como casamentos reais.
Ilícitos. Adúlteros, mas reais. Válidos.
3)
E a terceira razão pela qual penso que casais que casaram novamente
deveriam ficar juntos é que mesmo que os votos não devessem ter sido
feitos, já que estão feitos, devem geralmente ser mantidos. Não quero
fazer disso algo absoluto, mas há passagens na Bíblia que falam de votos
sendo feitos que não deveriam
ter sido feitos, mas era certo mantê-los (como o voto de Josué aos
gibeonitas em Josué 9). Deus coloca um valor muito alto na manutenção da
palavra, mesmo se ela nos causa problemas ("[O homem justo] ...o que
jura com dano próprio e
não se retrata;" Salmos 15:4). Em outras palavras, seria mais a vontade
revelada de Deus não casar novamente, mas adicionar o pecado de outra
quebra de aliança não agrada mais ainda a Deus. 1
Há
casamentos nesta igreja que são um segundo casamento para um ou ambos
os parceiros que em minha opinião não deveriam ter acontecido, e são,
hoje, casamentos justos - casamentos que são limpos e santos e nos quais
maridos e esposas perdoados e justificados agradam a Deus pelo forma em
que convivem. Como perdoados, limpos e seguidores de Jesus guiados pelo
Espírito, não estão cometendo adultério em seus casamentos. Começou de
uma forma que não deveria e tornou-se santo.
3. Terceiro, se um cônjuge incrédulo insiste em deixar o cônjuge crente, o que o cônjuge crente deveria fazer?
A resposta de Paulo em 1 Coríntios 7:12-16 segue assim:
"Aos
mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta
consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido
incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o
marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa
incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os
vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. [Uso este texto
para dizer que o casamento é uma união santa de tal modo que um crente,
um filho de Deus, não é corrompido por ter relações sexuais com um
inimigo da cruz; e as crianças não nascem com nenhum tipo de
contaminação especial porque o pai ou a mãe é inimigo de Cristo. Eles
não são salvos por estarem casados com um crente ou por serem nascidos
de um crente, mas são separados para próprio e santo uso no
casamento>/em>.]2 Mas,
se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não
fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à
paz. Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes,
ó marido, se salvarás tua mulher?"
Então
a resposta nesta passagem é que se um crente é forçado ao divórcio por
um incrédulo, o crente não deveria opor-se ao incrédulo para que este
fique. A razão que Paulo dá para isso está no verso 15b: "Deus vos tem
chamado à paz". Não acredito que esse texto ensine que estamos livres
para casar novamente quando isso acontece. Alguns pegam as palavras "em
tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã;" com o
significado "está livre para casar novamente".
Há várias razões pelas quais eu não penso que signifique isto:
1)
Quando Paulo diz no verso 15 "em tais casos, não fica sujeito à
servidão nem o irmão, nem a irmã", penso que ele quis dizer "não sujeito
à servidão para ficar casado quando o incrédulo, repetidamente, insiste
em acabar e peticiona o divórcio". Ele não está dizendo "o irmão ou
irmão não está sujeito à servidão de ficar solteiro - e, portanto, livre
para casar novamente" porque Paulo, que ama a vida de solteiro, não
falaria da vida de solteiro como um estado de escravidão ou prisão. É
muito improvável que Paulo falasse desse jeito.
2)
A segunda razão pela qual eu não penso que ele está dizendo que o
cônjuge abandonado é livre para casar novamente é que ele aponta
exatamente na direção oposta nos versos 10-11: "Ora, aos casados,
ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se,
porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com
seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher". Com uma
declaração dessas na minha frente ("se, porém, ela vier a separar-se,
que não se case ou que se reconcilie com seu marido"), eu não estou
inclinado a pensar que Paulo está defendendo o novo casamento quatro
versos atrás.
3)
A terceira razão pela qual eu não penso que ele está defendendo o novo
casamento quando ele diz "em tais casos, não fica sujeito à servidão nem
o irmão, nem a irmã" é que o argumento de Paulo no verso seguinte
(verso 16) não sustenta isso. Ele sustenta a liberdade de aceitar o
divórcio em paz, não a liberdade para casar novamente. O verso 16 diz:
"Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó
marido, se salvarás tua mulher?" Em outras palavras, você não sabe,
portanto não pode usar isto como um argumento para lutar
encarniçadamente para ficar casado. Então, as palavras no verso 15 "não
fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã;" significam: você não
está escravizado a este casamento quando o cônjuge incrédulo demanda o
fim, porque você não tem garantia de que lutar para ele ficar irá
salvá-lo.
4)
E uma quarta razão para acreditar que Paulo mantém o ideal de Jesus de
não casar novamente depois do divórcio quando o cônjuge afastado está
vivo aparece no verso 39: "A mulher está ligada enquanto vive o marido;
contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser,
mas somente no Senhor.". Assim, parece-me que Paulo e Jesus têm a mesma
mentalidade, em que os seguidores de Jesus são radicalmente devotados a
um marido e a uma esposa enquanto ambos viverem. Este ideal conta a
verdade do evangelho mais claramente: Cristo morreu pela sua noiva e
nunca a abandona.
4.
Em quarto lugar, a última questão à qual temos tempo suficiente é: não
há exceções para a proibição do novo casamento enquanto o cônjuge está
vivo?
Minha
resposta é não. Mas estou na minoria dos estudantes bíblicos e até
mesmo entre pastores e estudiosos que acreditam na Bíblia. Leiamos
Mateus 19 para ver resumidamente o principal argumento da exceção do
adultério - o argumento de que quando houve um adultério contra o
cônjuge, ele ou ela está livre para se divorciar e casar novamente.
Mateus 19:3-12 é muito parecido com as palavras de Jesus que vimos
semana passada em Marcos 10:1-12. Há duas diferenças principais. A
primeira está no verso 9, onde há uma cláusula de exceção: "Eu, porém,
vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas,
e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada
comete adultério]". Muitos estudiosos dizem que as palavras "não sendo
por causa de relações sexuais ilícitas" significam que se houve um
adultério, o cônjuge afligido está livre para se divorciar e casar
novamente.
A Posição do John Piper
Eu
não penso que é isso que Jesus quis dizer. Não há tempo para eu dar com
justiça a explicação dos motivos. Para isto eu indico Divorce & Remarriage: A Position Paper.
Em poucas palavras, uma vez que Jesus não usa a palavra "adultério"
aqui (quando ele diz não sendo por causa de relações sexuais ilícitas), a
qual ele usa em outro verso (15:9) em distinção com essa palavra, porém
em vez disso usa a palavra que tipicamente se refere a "fornicação"
(veja especialmente João 8:41). Penso que o que Jesus está fazendo é
alertar seus leitores que essa absoluta proibição contra novo casamento
não se aplica à situação de noivado onde uma fornicação ocorreu.
Mateus
é o único evangelho que relata a intenção de José de se "divorciar "do
seu noivado com Maria porque suspeitou que ela havia cometido
fornicação. E Mateus diz que José era "justo" ao fazer isso, não
adúltero: "mas José sendo justo e não a querendo infamar, resolveu
deixá-la secretamente" (Mateus 1:19). Mateus relata-nos que o alerta de
Jesus, de que o novo casamento é adultério, não se aplica ao tipo de
situação de José.
A Posição da igreja Bethlehem
Essa
visão não é amplamente mantida. Nem todos os anciãos de Bethlehem têm
compartilhado esta convicção. Por isso é que não fazemos do meu próprio
entendimento o padrão para disciplina na igreja, mas sim um padrão com
qual todos podemos concordar. Essa posição dos anciãos é encontrada no
artigo chamado A Statement on Divorce & Remarriage in the Life of Bethlehem Baptist Church.
Assim,
a visão que eu tenho explicado e tentado mostrar pelas escrituras nas
últimas duas semanas é minha e não representa a posição oficial da nossa
igreja em todos os detalhes. Os anciãos todos concordam que o
casamento, como Deus o projetou, é vastamente mais sério e sagrado do
que o que nossa cultura percebe com dificuldade. E concordamos que se há algum fundamento bíblico para divórcio e novo casamento, os fundamento são apenas adultério sem arrependimento e deserção muito longa. Como em outros assuntos, vivemos em paz um com outro, a despeito do desacordo.
Nossa
oração unida para o povo de Bethlehem e àqueles com quem nos importamos
e estão do lado de fora é que nós reconheçamos o significado mais
profundo e elevado do casamento - não é intimidade sexual, por melhor
que seja, não é amizade, por melhor que seja, não é ajuda mútua, por
melhor que seja, não é criar e educar crianças, por melhor que seja, mas
a exposição de carne e sangue no mundo do amor de aliança continuada
entre Cristo e sua igreja. Para isto nós vos chamamos. Mostrem isto.
Contem a verdade sobre isto nos vossos casamentos e vidas de solteiro.
Mantendo a Aliança Através do Evangelho
E
nós acreditamos que pelo evangelho Deus nos dá o poder que precisamos
para amar um ao outro neste modo de continuação da aliança, porque em
Mateus 19:11, depois desta chamada radical para fidelidade, Jesus disse:
"Ele, porém, lhes disse: nem todos podem receber esta palavra, mas só
aqueles a quem foi concedido.". E isto é dado para aqueles que seguem
Cristo. Não somos deixamos sozinhos. Ele está connosco para nos ajudar.
Se pecarmos, Ele remediará isso mais cedo ou mais tarde. E dá-nos a
graça para florescer enquanto esperamos. E se pecamos, Ele vai dar-nos a
graça para nos arrependermos e recebermos perdão, além de nos mover em
direção de uma nova obediência radical.
O
Evangelho de Cristo crucificado pelos nosso pecados é a fundação de
nossas vidas. Casamento existe para mostrar isso. E quando um casamento é
rompido, o Evangelho está lá para perdoar, curar e sustentar até que
Ele venha, ou até que Ele chame.
1 Os
divórcios impostos de Esdras10:6 são uma exceção a esta regra,
provavelmente devido a situação única de Israel étnico vivendo entre
povos pagãos idólatras e quebrando a lei de Deus de não se casar com
eles. Sabemos a partir de 1 Coríntios 7:13 e 1 Pedro 3:1-6 que a
resposta cristã para casamentos mistos é não se divorciar.
2 Eu considero o livro de Paul K. Jewett, Infant Baptism and the Covenant of Grace, páginas 122-138, muito útil nesta passagem.
By John Piper. ©2013 Desiring God Foundation. Website: desiringGod.org
http://www.revistamonergista.com/2014/01/o-que-deus-ajuntou-nao-separe-o-homem_15.html
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