Atos 2:40 (NVI): "Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: 'Salvem-se desta geração corrompida!"
A paz, queridos!
Permitam-me chamar sua atenção para algo profundamente preocupante. Um pastor — alguém que deveria ser um arauto da verdade divina — foi orar pelo Carnaval. Sim, *ORAR PELO CARNAVAL!* Como isso é possível? É uma afronta direta às Escrituras e ao chamado de Deus para a Igreja. O engajar-se no "politicamente correto" tem sido uma ferramenta insidiosa para diluir a verdade bíblica e normalizar aquilo que Deus claramente condena. E esse pastor não apenas caiu nessa armadilha, como foi além, mergulhando em um extremismo que beira o absurdo.
O Carnaval, como bem disse o
Reverendo Augustus Nicodemus, "não é apenas uma festa; ele é muito mais do
que isso. Ele é uma manifestação do vazio existencial que assola o coração
humano." Isso nos lembra exatamente o erro de nossos primeiros pais, Adão
e Eva, ao tentarem viver de forma autônoma sem Deus. O Carnaval promete
liberdade sem culpa, prazer sem limite e autonomia sem consequências. No
entanto, essa falsa promessa apenas afasta ainda mais as pessoas de Deus. Desde
o Jardim do Éden, a humanidade tem tentado viver de forma autônoma, como se
pudesse escapar da soberania divina. Isso é impossível! Vivemos em um mundo
criado por Deus, com Suas regras e leis estabelecidas por Ele. Fomos feitos
para glorificá-Lo, e, inevitavelmente, prestaremos contas a Ele.
Proibir o Carnaval? Isso é uma coisa. Mas ORAR PELO CARNAVAL? Essa é outra história completamente diferente. Sabemos que quem participa do Carnaval o faz por escolha própria. No entanto, acusar ou expor outras igrejas cristãs, generalizando erros e falhas, é antiético e injusto da parte do pastor do vídeo . Justificar o pecado apontando falhas em outros também não resolve nada. Afinal, justificar um erro com outro erro não é solução alguma!
O Carnaval é caracterizado por luxúria, promiscuidade e, recentemente, até pela profanação da nossa preciosa fé cristã. Zombam de nós, ridicularizam o que é sagrado à luz do dia sem qualquer preocupação, e isso certamente não agrada a Deus. E nos entristece muito. Infelizmente, a alegria que o Carnaval oferece é ilusória e pode ser mortal. As consequências desse estilo de vida são devastadoras como dito: doenças, violência, solidão e almas arruinadas. Lembrem-se o que disse o Reverendo Hernandez Lopes Dias: “...o pecado é o opróbrio das nações.” (Provérbios 14:34 -NVI) Babilônia caiu em meio à bebedice, Roma sucumbiu aos excessos, e qualquer sociedade que rejeita a santidade de Deus caminha rumo à ruína.
Este evento marcou o início do julgamento divino sobre Belsazar e seu reino. O profeta Daniel foi chamado para interpretar a escrita, que consistia nas palavras "Mene, Mene, Tequel, Parsim". Daniel explicou que a mensagem significava que o reino de Belsazar havia sido contado, pesado e dividido, resultando na queda do rei e na conquista de seu reino pelos medos e persas naquela mesma noite. Enfim, a festa mundana de Belsazar, com suas bebedeiras e sacrilégios ao usar itens do templo de Deus, culminou no juízo divino com a mão escrevendo na parede e na morte do rei no mesmo dia. Nunca olvidemos de que vivemos no mundo criado por Deus, que, após a queda, está quebrado, mas continua sendo D’Ele. Nunca podemos esquecer que Deus é um fogo consumidor Deuteronômio 4:24 ( Deuteronômio 4:24 - NVI): "Pois o Senhor, o seu Deus, é um fogo consumidor; é um Deus zeloso." ), ( Hebreus 12:29 - NVI: "pois o nosso Deus é um fogo consumidor.") santo e justo. Nada escapa de Seu olhar, e ninguém estará isento de Sua justiça. Estes versículos ressaltam a santidade e o zelo de Deus, bem como a seriedade com a qual devemos nos aproximar Dele.
Mas será que Paulo participaria de um bloco de carnaval? Com base nos ensinamentos de Paulo, é altamente improvável que ele participasse de um bloco de carnaval. Em 1 Coríntios 10:20-21: "Não, mas digo que o que os gentios sacrificam, é aos demônios que o sacrificam, e não a Deus. E não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.". Esses versículos ressaltam a incompatibilidade entre a adoração a Deus e a participação em práticas idólatras. Paulo adverte claramente contra a participação em cultos idólatras, explicando que não se pode beber do "cálice do Senhor" e também do "cálice dos demônios". Ele rejeitava firmemente qualquer associação com práticas que promovessem idolatria ou imoralidade (como nudez pública e orgias), características marcantes do carnaval. Além disso, em Romanos 12:2: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.". Este versículo destaca a importância de não se conformar aos padrões do mundo, mas sim buscar a transformação por meio da renovação da mente, a fim de entender e viver a vontade de Deus., Paulo instrui os cristãos a não se conformarem com os padrões deste mundo, mas a transformarem-se pela renovação da mente. Portanto, Paulo certamente evitaria um evento como o carnaval, que celebra o pecado e afasta as pessoas de Deus.
Outro erro gritante: o pastor cumprimentou com a expressão “paz do Senhor” como se todas as pessoas do carnaval incluindo mães de santos e diversas religiões com umbanda, quimbanda etc. fossem parte da Igreja de Cristo que é formada pelos eleitos, santos e salvos em Cristo. Que falta de discernimento! Acusar igrejas de forma generalizada, sem ética, é um grave equívoco. Além disso, afirmar que o Carnaval é carioca, como se houvesse neutralidade espiritual, é absurdo. Este mundo tem apenas dois povos: O povo de Deus e os filhos das trevas. Não importa se são cariocas, paulistas ou de qualquer outro lugar. Quem vive nas concupiscências da carne serve ao pecado, e é escravo, além de estar em trevas, e se não se arrepender, PERECERÁ!. Esse “pastor” deveria estar pregando a Palavra com autoridade, exortando as pessoas a abandonarem o pecado e as trevas, como está escrito:
Finalizo com duas verdades
inegáveis:
Mateus 6:24 - NVI): "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro."
Deus abençoe, amém.
Pr José Moglia
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