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sábado, 1 de março de 2025

"Carnaval: Entre a Euforia e a Realidade Espiritual – O Que Estamos Realmente Cultivando?"

 


Atos 2:40 (NVI): "Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: 'Salvem-se desta geração corrompida!"

 

A paz, queridos!

Permitam-me chamar sua atenção para algo profundamente preocupante. Um pastor — alguém que deveria ser um arauto da verdade divina — foi orar pelo Carnaval. Sim, *ORAR PELO CARNAVAL!* Como isso é possível? É uma afronta direta às Escrituras e ao chamado de Deus para a Igreja. O engajar-se no "politicamente correto" tem sido uma ferramenta insidiosa para diluir a verdade bíblica e normalizar aquilo que Deus claramente condena. E esse pastor não apenas caiu nessa armadilha, como foi além, mergulhando em um extremismo que beira o absurdo.

 Muitos dizem que o Carnaval é Cultura. Vamos analisar a origem da palavra "cultura," que vem do latim e significa "cultivo" ou "cuidado." Originalmente, "cultura" se referia ao ato de cultivar a terra, mas ao longo do tempo, o conceito se expandiu para incluir o cultivo da mente e do espírito humano. No decorrer da história, o significado de cultura evoluiu para abranger um conjunto mais amplo de práticas, crenças, valores, costumes, artes, conhecimentos e comportamentos que caracterizam um grupo ou sociedade. Hoje, a cultura pode ser entendida como tudo aquilo que é aprendido e compartilhado entre os membros de uma comunidade, passando de geração em geração.

 Pergunto, o que estamos cultivando no Carnaval? Pelo que vejo, são concupiscências. Tiago 1:14-15 (NVI): "Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte." Este versículo destaca como os desejos maus (concupiscências) podem levar ao pecado e, eventualmente, à morte espiritual.

 Mas afinal, o que acontece no Carnaval? Na prática, o Carnaval é frequentemente associado a nudez, promiscuidade e até atos sexuais explícitos em público. Além disso, recentemente, um carnavalesco reconheceu publicamente que os rituais envolvem adoração a entidades espirituais e rituais que evocam a participação de mortos e demônios. Enfim, é uma festa pagã que cristãos não deveriam ver ou participar.

O Carnaval, como bem disse o Reverendo Augustus Nicodemus, "não é apenas uma festa; ele é muito mais do que isso. Ele é uma manifestação do vazio existencial que assola o coração humano." Isso nos lembra exatamente o erro de nossos primeiros pais, Adão e Eva, ao tentarem viver de forma autônoma sem Deus. O Carnaval promete liberdade sem culpa, prazer sem limite e autonomia sem consequências. No entanto, essa falsa promessa apenas afasta ainda mais as pessoas de Deus. Desde o Jardim do Éden, a humanidade tem tentado viver de forma autônoma, como se pudesse escapar da soberania divina. Isso é impossível! Vivemos em um mundo criado por Deus, com Suas regras e leis estabelecidas por Ele. Fomos feitos para glorificá-Lo, e, inevitavelmente, prestaremos contas a Ele.

 Hebreus 9:27 (NVI): "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo," Este versículo fala sobre a inevitabilidade da morte e o julgamento que se segue, destacando a seriedade da vida e das escolhas que fazemos. O que acontece depois dessa busca desenfreada por prazeres? Doenças venéreas, violência, depressão, gravidez indesejadas, vazios ainda maiores, e almas perdidas em trevas cada vez mais densas.

 A pergunta crucial aqui não é sobre o Carnaval, mas sim: Em que você está buscando sua alegria? Muitos buscam nas paixões carnais, nos excessos, nas ilusões passageiras, e o que resta são cinzas, cansaço e sofrimento como bem disse o Reverendo Augustus Nicodemus. O coração humano sempre tentará preencher o vazio deixado pela ausência de Deus, mas tudo o que não vem d’Ele só trará destruição.

Proibir o Carnaval? Isso é uma coisa. Mas ORAR PELO CARNAVAL? Essa é outra história completamente diferente. Sabemos que quem participa do Carnaval o faz por escolha própria. No entanto, acusar ou expor outras igrejas cristãs, generalizando erros e falhas, é antiético e injusto da parte do pastor do vídeo . Justificar o pecado apontando falhas em outros também não resolve nada. Afinal, justificar um erro com outro erro não é solução alguma!

 (https://www.instagram.com/reel/DGgk3e0B9_b/?igsh=ZWtlaWhtdTkzN2Fm)

O Carnaval é caracterizado por luxúria, promiscuidade e, recentemente, até pela profanação da nossa preciosa fé cristã. Zombam de nós, ridicularizam o que é sagrado à luz do dia sem qualquer preocupação, e isso certamente não agrada a Deus. E nos entristece muito. Infelizmente, a alegria que o Carnaval oferece é ilusória e pode ser mortal. As consequências desse estilo de vida são devastadoras como dito: doenças, violência, solidão e almas arruinadas. Lembrem-se o que disse o Reverendo Hernandez Lopes Dias: “...o pecado é o opróbrio das nações.” (Provérbios 14:34 -NVI)  Babilônia caiu em meio à bebedice, Roma sucumbiu aos excessos, e qualquer sociedade que rejeita a santidade de Deus caminha rumo à ruína.

 Cada indivíduo, crente ou não, dará conta a Deus por suas ações. Nosso pastor Joilson tem enfatizado isso repetidamente: no juízo, todos prestarão contas.  Esse “pastor” que ora pelo Carnaval deveria estar clamando por salvação e libertação das pessoas de seus pecados! Enfatizo aqui, que a Igreja pode e deve realizar ações sociais, mas seu papel primordial é pregar o Evangelho para que as pessoas se convertam das trevas para a luz (Atos 26:18 - NVI): "...para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.". Respeitamos outras crenças, mas nunca poderemos chegar ao ponto de considerá-las certas. A salvação está exclusivamente em Cristo e requer da pessoa salva o arrependimento genuíno, adoração sincera, obediência fiel e serviço dedicado a Deus, além de amar o próximo. Na verdade, é necessário nascer de novo! João 3:7 - NVI): "Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo."

 Alguns acreditam que há uma neutralidade entre religião e o Carnaval. Mas isso não é verdade!  Basta ouvir os próprios carnavalescos falarem a quem dedicam suas festas. Pelo visto, esse pobre “pastor” nunca entendeu Daniel 5, no episódio da Mão, isto é, dos dedos que escreveram na parede!

 Daniel 5:1-5 -NVI): "O rei Belsazar deu um grande banquete para mil dos seus nobres e bebeu vinho com eles. Enquanto Belsazar bebia o vinho, deu ordens para trazerem as taças de ouro e de prata que seu predecessor Nabucodonosor tinha tirado do templo de Jerusalém, para que o rei, os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas bebessem nelas. Então trouxeram as taças de ouro que tinham sido tiradas do templo de Deus em Jerusalém, e o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas beberam nelas. Enquanto bebiam o vinho, louvavam os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. De repente, apareceram dedos de mão humana que começaram a escrever no reboco da parede, perto do candelabro, no palácio real. O rei observou a mão enquanto ela escrevia."

Este evento marcou o início do julgamento divino sobre Belsazar e seu reino. O profeta Daniel foi chamado para interpretar a escrita, que consistia nas palavras "Mene, Mene, Tequel, Parsim". Daniel explicou que a mensagem significava que o reino de Belsazar havia sido contado, pesado e dividido, resultando na queda do rei e na conquista de seu reino pelos medos e persas naquela mesma noite. Enfim, a festa mundana de Belsazar, com suas bebedeiras e sacrilégios ao usar itens do templo de Deus, culminou no juízo divino com a mão escrevendo na parede e na morte do rei no mesmo dia. Nunca olvidemos de que vivemos no mundo criado por Deus, que, após a queda, está quebrado, mas continua sendo D’Ele. Nunca podemos esquecer que Deus é um fogo consumidor Deuteronômio 4:24 ( Deuteronômio 4:24 - NVI): "Pois o Senhor, o seu Deus, é um fogo consumidor; é um Deus zeloso." ), ( Hebreus 12:29 - NVI: "pois o nosso Deus é um fogo consumidor.") santo e justo. Nada escapa de Seu olhar, e ninguém estará isento de Sua justiça. Estes versículos ressaltam a santidade e o zelo de Deus, bem como a seriedade com a qual devemos nos aproximar Dele.

Mas será que Paulo participaria de um bloco de carnaval? Com base nos ensinamentos de Paulo, é altamente improvável que ele participasse de um bloco de carnaval. Em 1 Coríntios 10:20-21: "Não, mas digo que o que os gentios sacrificam, é aos demônios que o sacrificam, e não a Deus. E não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.".  Esses versículos ressaltam a incompatibilidade entre a adoração a Deus e a participação em práticas idólatras. Paulo adverte claramente contra a participação em cultos idólatras, explicando que não se pode beber do "cálice do Senhor" e também do "cálice dos demônios". Ele rejeitava firmemente qualquer associação com práticas que promovessem idolatria ou imoralidade (como nudez pública e orgias), características marcantes do carnaval. Além disso, em  Romanos 12:2: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.". Este versículo destaca a importância de não se conformar aos padrões do mundo, mas sim buscar a transformação por meio da renovação da mente, a fim de entender e viver a vontade de Deus., Paulo instrui os cristãos a não se conformarem com os padrões deste mundo, mas a transformarem-se pela renovação da mente. Portanto, Paulo certamente evitaria um evento como o carnaval, que celebra o pecado e afasta as pessoas de Deus.

Outro erro gritante: o pastor cumprimentou com a expressão “paz do Senhor” como se todas as pessoas do carnaval incluindo mães de santos e diversas religiões com umbanda, quimbanda etc. fossem parte da Igreja de Cristo que é formada pelos eleitos, santos e salvos em Cristo. Que falta de discernimento! Acusar igrejas de forma generalizada, sem ética, é um grave equívoco. Além disso, afirmar que o Carnaval é carioca, como se houvesse neutralidade espiritual, é absurdo. Este mundo tem apenas dois povos: O povo de Deus e os filhos das trevas. Não importa se são cariocas, paulistas ou de qualquer outro lugar. Quem vive nas concupiscências da carne serve ao pecado, e é escravo, além de estar em trevas, e se não se arrepender, PERECERÁ!.  Esse “pastor” deveria estar pregando a Palavra com autoridade, exortando as pessoas a abandonarem o pecado e as trevas, como está escrito:

 Apocalipse 18:4 - NVI): "Então ouvi outra voz do céu que dizia: 'Saiam dela, vocês, povo meu, para que não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!'

 E novamente, as Escrituras nos alertam:

 1 Coríntios 6:18-20 - NVI): "Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês."_

Finalizo com duas verdades inegáveis:

Mateus 6:24 - NVI): "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro."

 Salmo 101:3 -NVI): "Não porei diante dos meus olhos nada que seja mau..."

 Assim como a Igreja tem um Senhor, o Carnaval também tem um senhor que as pessoas servem. A escolha é clara:  Deus ou o mundo. Deus ou o satanás. Luz ou trevas. Vida ou morte. Decidamos por Cristo, O Espírito Santo, Deus e Sua Palavra Eterna.

 

Deus abençoe, amém. 

Pr José Moglia


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