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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

O pregador, o conselheiro e a congregação



Kevin De Young & Patt Quinn

­Na University Reformed Church, onde servimos, uma das fortes convicções é que o ministério do pregador e o do conselheiro não são tipos diferentes de ministério, mas o mesmo trabalho realizado de maneiras distintas e em cenários diferentes. Ambos são completa, fundamental e indubitavelmente ministérios da Palavra. Um pode ser mais proclamatório e monológico, ao passo que o outro pode se mostrar mais dialógico, mais de conversação, mas a variação na abordagem e contexto não ameaça a crença compartilhada no poder da Palavra de Deus para realizar a obra de Deus entre o povo de Deus. O que molda a nossa compreensão do ministério de púlpito é a forte confiança na necessidade, suficiência, autoridade e relevância da Palavra de Deus. E essa mesma confiança modela a nossa compreensão do ministério de aconselhamento.

A Palavra de Deus é necessária. Não podemos conhecer verdadeiramente Deus ou a nós mesmos a menos que Deus fale. Embora os cristãos possam aprender a partir das percepções dos que foram abençoados com a graça comum e dos que possuem a dádiva do raciocínio mais acurado e da observação, o cuidado das almas exige a revelação do Criador sobre essas mesmas almas. Nós pregamos e aconselhamos a partir das Escrituras não apenas porque elas nos apresentam algumas boas percepções, mas porque são as lentes através das quais devemos enxergar todas as coisas.

A Palavra de Deus é suficiente. Tudo que precisamos para a vida e a piedade, para a salvação e santificação já nos foi dado na Bíblia. Isso não quer dizer que as Escrituras nos falam sobre tudo o que precisamos saber sobre o que quer que seja, ou que exista um verso em algum lugar da Bíblia sobre cada um dos nossos problemas. A Bíblia não é exaustiva, mas suficiente. Não precisamos abandonar a Palavra de Deus quando enfrentamos a dureza e confusão dos fatos da vida. A Bíblia tem algo a nos dizer sobre a automutilação, a autodestruição e a autoestima. Não precisamos temer pregar e aconselhar a partir da Palavra de Deus sobre os recônditos mais obscuros do coração humano.

 A Palavra de Deus possui autoridade. O Cristo, que também é Senhor, exerce o seu senhorio por meio da Palavra. Rejeitar a palavra de Cristo é rejeitar o próprio Cristo. Em dias repletos de sermões medíocres para cristãos medíocres, não podemos esquecer do que mais distinguia a pregação de Jesus da pregação dos escribas e fariseus: a sua autoridade. 

A Palavra oferece reivindicações definitivas, emite mandamentos e faz promessas de transformação de vida. Essas três realidades devem ser anunciadas com autoridade. Tal autoridade pode ser proclamada em alta voz ou num fraco sussurro; numa oração ou numa observação pessoal; com o dedo em riste ou de braços abertos. A autoridade não depende da personalidade ou da posição que a pessoa exerce na estrutura da igreja. A autoridade procede da Palavra de Deus, e o conselheiro, não menos do que o pregador, deve exercer essa autoridade sobre aqueles a quem ministra, especialmente sobre aqueles que prometem fidelidade a Cristo.

A Palavra de Deus é relevante. Os termos mudam. A ciência muda. As nossas experiências mudam. Mas os dilemas humanos continuam os mesmos; o divino remédio não muda e a verdade não muda. Essa afirmação torna a Palavra de Deus eternamente relevante. Qualquer obra que venhamos a realizar na igreja à parte da Palavra de Deus será algo de menos importância. Quando se trata de céu e inferno, as questões de pecado e salvação, questões de quebrantamento e cura, somos incapazes de efetuar qualquer transformação relevante. Essa é a razão da necessidade de dependência da imutável Palavra de Deus. Se Cristo é relevante – e que cristão ousaria dizer o contrário? – jamais poderemos ignorar o que ele nos diz. Nossas técnicas tem muito menos sabedoria do que pensamos, e há mais poder na Palavra de Deus do que imaginamos.


UM DUETO AFINADO COM O EVANGELHO

Eu (Kevin) amo a parceria na Palavra que compartilho com Pat. É animador e, infelizmente, raro em muitas igrejas – saber que a minha pregação no domingo será reforçada em nosso ministério de aconselhamento no decorrer da semana. Não preciso me preocupar se Pat trabalhará com um fundamento diferente ou procurará uma cura diferente. Ele é muito mais capacitado do que eu para responder perguntas, determinar tarefas de casa, liderar estudos bíblicos e ajudar com gentileza as pessoas na aplicação da Palavra de Deus aos seus problemas. Mas, embora Pat possa ser mais capacitado em seu contexto de ação, ele não faz nada substancialmente diferente do que eu faço no meu. Pat fala sobre fé, arrependimento, pecado, salvação, o evangelho, justificação, mentira, verdade, perdão, mandamentos, comunhão com Deus e união com Cristo – e são esses os mesmos temas que exponho no púlpito, semana após semana.

Gosto de pensar que minhas pregações facilitam o aconselhamento de Pat. Ele pode construir seu ministério a partir do que ensino, usar o que prego, e recordar as pessoas sobre os sermões das semanas anteriores porque, como ambos trabalhamos a partir da Palavra, terminamos dizendo as mesmas coisas. Sei que me tornei um pregador melhor porque Pat é um conselheiro excelente. Ouvir as perguntas que ele faz e sobre os casos em que está trabalhando me ajuda a ter certeza de que minha mensagem não apenas tem como objetivo anunciar a verdade, mas também cuidar das almas. É sempre mais eficaz pregar tendo em vista pessoas reais, dores reais, lutas reais e tentações reais. Estar envolvido nesse ministério de aconselhamento me obriga a pensar como o texto desta semana falará, por exemplo, àquele adolescente que sente atração pelo mesmo sexo, ou ao idoso que luta com amargura, o jovem casal que não vê mais esperança para o casamento, ou a esposa confusa que já não suporta o marido. Se os meus sermões não ajudarem no aconselhamento, significa que preciso refazer a minha abordagem na pregação. E se o aconselhamento da igreja for totalmente diferente em termos de conteúdo e fundamentação da exposição fiel pela pregação, decorre que tal aconselhamento da igreja é, provavelmente, bem diferente do que a Bíblia ensina. O pregador e o conselheiro que trabalham juntos, ensinando as mesmas verdades a partir da mesma Bíblia, às pessoas com as mesmas condições de coração, podem se tornar um dueto poderosamente afinado com o evangelho.

 

O PREGADOR E O CONSELHEIRO

Eu (Pat) tenho servido como diretor dos ministérios de aconselhamento na igreja University Reformed desde 2009. Quando Kevin se tornou o pastor, em 2005, descobrimos a nossa paixão comum pelo aconselhamento bíblico, e isso eventualmente levou à criação de um novo cargo de liderança de equipe para mim. Tenho tido o privilégio de servir ao lado de Kevin como presbítero, líder de adoração, pregação e encorajamento. A visão da Palavra que compartilhamos tem sido a fonte da alegria que sentimos no serviço comum a Deus e sua igreja.

 

Convicções compartilhadas

Uma das convicções que compartilhamos é o compromisso e a confiança na necessidade, suficiência, autoridade e relevância das Escrituras para auxiliar as pessoas a lidarem com seus sofrimentos e lutas de um modo que glorifique a Deus e traga crescimento espiritual – fazendo discípulos. Uma vez que um modo de definir o aconselhamento é “transformar discípulos em instrumentos úteis”, esse compromisso mútuo nos permite trabalharmos juntos de modo direto e indireto. Em meu material de treinamento de aconselhamento, explico que:

Conquanto fale de muitas maneiras, Deus falou definitiva, decisiva e autoritativamente por meio do seu Filho, conforme registram as Escrituras (autoridade). Embora a Bíblia não ofereça uma lista exaustiva de todos os problemas e soluções do aconselhamento moderno, ela oferece um modo abrangente de olhar e lidar com esses problemas e soluções (suficiência e relevância). Nenhuma “palavra,” modelo de aconselhamento, ou técnica terapêutica pode, com eficácia, despertar segundo a realidade de Deus, a profunda convicção do que há de mais terrivelmente errado conosco, o completo perdão e aceitação, a morte à natureza pecaminosa, a liberdade de escolha e a esperança de uma perfeição futura (necessidade).

Essas convicções compartilhadas sobre as Escrituras nos permitem ser, como Kevin escreveu, um dueto afinado pelo evangelho para auxiliar na transformação das pessoas. Apresento o que isso quer dizer nestes dois casos de aconselhamento.


Histórias de um dueto

A primeira história ilustra como a necessidade, suficiência, autoridade e relevância das Escrituras atuam em um problema psiquiátrico contemporâneo. A segunda conta como o pregador e o conselheiro trabalham juntos para ajudar um casal atribulado a encontrar graça para restaurar o seu casamento.


JAMES

James veio ao aconselhamento após lutar por alguns anos com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Em nosso primeiro encontro, quando estendi a mão para cumprimentá-lo, ele me perguntou se eu lavara as mãos. Além da fobia de germes, James lutava com dúvidas sobre Deus e a própria salvação. Conforme James e eu nos encontrávamos, tornou-se mais e mais claro que havia pecados não tratados em seu passado e que a rejeição sofrida pelo rompimento do namoro recente com uma jovem o fazia se sentir impuro, provocando dúvidas e alimentando o TOC. Aquela vivência era muito dolorosa e confusa para ele. Foi uma alegria usar as Escrituras em Hebreus 9.14 para ajudar James a compreender melhor como o evangelho da graça se conectava às suas experiências internas e externas de impureza: “Muito mais o sangue de Cristo [o grande purificador] que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas [i.e., a compulsão de lavar as mãos], para servirmos ao Deus vivo!” (Colchetes adicionados).

Certo dia, James disse que, enquanto tentava lidar com seu problema, de alguma forma sua luta ainda lhe parecia muito mais física do que espiritual. Ele ainda não associara totalmente o seu TOC ao sacrifício purificador de Jesus. Foi nesse ponto que uma passagem obscura de Levítico, sobre a qual Kevin havia pregado em 2009, provou ser um elo valiosíssimo entre o senso de impureza física e a purificação espiritual. 

Lemos juntos Levítico 15, cujo foco é a secreção dos fluídos corporais (James tinha um problema especial com isso) e a cura de Deus para a impureza física. Eu enfatizei que mesmo as questões físicas precisavam de um sacrifício espiritual de expiação (Lv 15.13-15). Isso demonstra que tanto o nosso ser interior como o exterior estão relacionados e o modo como Deus proveu a solução purificadora para ambos. Aquilo pareceu despertar James e o animar, mas eu mal começara a compreender como aquela conexão entre as leis rituais do Antigo Testamento e o evangelho do Novo Testamento o ajudariam a se libertar do TOC. Uma semana depois, o pai de James me mandou um e-mail com cópia para os membros da família sobre uma conversa que tiveram no dia da nossa sessão de aconselhamento.

Na segunda-feira passada, após o encontro com Pat, eu levei James para a aula. Depois de um tempo estudando em silêncio na classe, ele começou a compartilhar comigo e falou durante 15 minutos sem parar sobre as referências das Escrituras que Pat e ele estudaram, na maior parte do tempo, concentrando-se na impureza descrita no Antigo Testamento em contraste com a pureza que temos diante de Deus por meio do sangue de Cristo. Conforme seguíamos, observei que James já não prendia as mãos daquele jeito estranho que fazia por semanas para não ter de tocar em algo. Também notei que ele decidira abandonar o hábito demorado e elaborado de lavar as mãos com o germicida como sempre costumava fazer. Desde aquele dia, dificilmente observo qualquer comportamento anormal da parte de James – não houve mais aqueles banhos demorados, nem a impossibilidade de ficar sem lavar as mãos. James me confidenciou: “Senti como se tivesse carregado um peso enorme todos esses anos.” As mudanças que tenho visto nele me sugerem que Deus o aliviou desse fardo.

Enquanto James cresce na graça e liberdade que lhe estão propostas, se faz notória a imediata relevância e o poder libertador da Escritura em fazer diferença definitiva no problema que dominava a sua vida!


FRANK E CARA

Se a história de James trata das convicções compartilhadas sobre as Escrituras, a história de Frank e Cara fala do ministério de auxiliar um casal na restauração do seu casamento após a infidelidade. Kevin disse, certa vez, com um sorriso jocoso: “Pat, eu faço a bagunça (na pregação) e você tem de arrumar tudo (no aconselhamento).” Eis como isso funcionou na vida de um casal.

Há alguns anos, Frank e Cara foram à igreja e ouviram Kevin pregar um sermão sobre pureza sexual. Frank contou: “Quase que imediatamente me senti cercado pela culpa, pelo Espírito Santo, por causa da minha infidelidade. Nunca havia experimentado nada como naquela semana seguinte. Era impossível tirar aquele sermão e aquele texto da minha cabeça.” Frank lutou com o que precisava confessar à sua esposa naquela semana. “Durante a semana de luta, a mensagem consistente que recebi de Deus era: ‘Sou grande o suficiente para lidar com o tumulto em sua vida que resultará da sua confissão.’” Deus deu a Frank fé para confessar honestamente e coragem para Cara responder graciosamente e, algum tempo depois, a pedido deles, iniciamos o aconselhamento matrimonial. O passo seguinte foi um ano de um ministério doloroso, mas definitivamente glorioso da Palavra e do Espírito. Na maioria dos encontros, Kevin desempenhou um papel importante a princípio e ocasionalmente ele e eu nos encontrávamos, algumas vezes para aconselhamento e encorajamento, outras para participar de uma cerimônia de renovação dos votos de compromisso.

Os problemas óbvios a serem tratados contemplavam o auxílio para a luta de Cara no enfrentamento da desilusão e do doloroso processo de perdão. Isso incluía ajudar Frank a produzir frutos de arrependimento ajudá-lo a reconstruir a confiança e, mais importante: ajudá-lo a enxergar e a se arrepender de coração do comportamento pecaminoso que fora exposto por aquela provação. A graça de Deus se mostrou maravilhosa. Frank demonstrou arrependimento consistente e de coração, e Cara demonstrou coragem, perseverança e graça surpreendentes. Mas nada daquilo foi fácil, especialmente para Cara. Havia altos e baixos, momentos de avanços e retrocessos, esperança radiante e profundo desespero, doces sorrisos e lágrimas amargas – mas sempre com a tão surpreendente graça de Cristo. Com frequência me vi recuar, assombrado com o poder do Redentor através da sua Palavra atuando na superação da devastação causada pelo pecado e por Satanás. As Escrituras que lhes falaram de modo relevante da graça e da esperança incluíam os seguintes textos:

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz [plenitude]e não de mal; para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11). Essa passagem os ajudou a ver que Deus estava com eles, trazendo lenta, porém, firme esperança em lugar de desespero.

 “[…] Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.25). Aqui, exploramos os vários substitutos que o coração erige no lugar de Deus, o cinismo e a descrença que cegam e fazem tropeçar.

 “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as cousas?” (Rm 8.32). Conforme eles reconstruíam a confiança em Cristo e um no outro, foi importante explorarmos juntos o que significava “todas as coisas”. Vimos que isso incluía o perdão dos pecados, a suprema esperança e força para passarem pelo sofrimento que estava a caminho, o poder para perdoar e a doce promessa de eternas bodas com Jesus no céu.

 “Não temas, porque não serás envergonhada; não te envergonhes, porque não sofrerás humilhação; […] Porque o teu Criador é o teu marido; e Senhor dos Exércitos é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra” (Is 54.4-5). O Senhor, que é o nosso ‘esposo’ e nos reconciliou consigo mesmo por grande preço, nos faz superar a vergonha e nos dá esperança para o futuro.

 A história do filho pródigo (Lc 15.11-32). Essa história e, em especial, o tratamento maravilhoso dado por Timothy Keller em seu livro The Prodigal God 3 foi muito útil na identificação dos padrões básicos da carne no caso de Frank e Cara. É impressionante o modo como cada um deles se identificou com um irmão diferente na história. Tem sido um privilégio para Kevin, para mim (e para outros) caminharmos com Frank e Cara na medida que eles confiam e seguem a Cristo nessa estrada difícil. Ainda há muito trabalho de santificação à frente, mas a vida desse casal é um troféu da graça de Deus. Uma das minhas grandes alegrias tem sido ouvir Cara dizer: “Nunca acreditei que Deus poderia mudar o meu coração dessa forma,” e “Vejo a graça em todos os lugares.”

 

O CONSELHEIRO E A CONGREGAÇÃO

A nossa visão ministerial da Palavra inclui não apenas as convicções compartilhadas e o ministério entre pregador e conselheiro, mas também a existência dos vários espaços para a congregação, a fim de criarmos uma cultura de mutualidade. Oferecemos exposição e treinamento no aconselhamento bíblico na classe de novos membros, no treinamento de líderes e em duas turmas de treinamento de conselheiros. Nossa meta é equipar os membros da congregação para serem discípulos que fazem discípulos em casa, na igreja, na comunidade e por todo o mundo. Esperamos em breve oferecer treinamento em aconselhamento bíblico para outras igrejas locais centradas no evangelho para fazer disso uma parte do nosso cuidado missionário.

Tenho o privilégio de treinar diversas pessoas que estão servindo numa diversidade de ministérios. Kristina, ex-servidora no campus, acha que o treinamento em aconselhamento bíblico é muito útil no lar: “Como mãe de crianças pequenas, aplico os princípios do aconselhamento bíblico com maior frequência em meu próprio coração e na família. A Palavra de Deus é poderosa, e o ‘ministério face a face com a Palavra’ está muito presente em nossa casa.” Kevin aprova o treinamento como diretor-presidente da faculdade: “Antes das aulas, eu ia para as reuniões de mentoria sem muito preparo e separava pouco tempo posterior para reflexão sobre a próxima reunião. Aprendendo a tomar notas e separar tempo para preparar o meu tempo com os alunos, o trabalho se mostrou um aprendizado frutífero.” Mike é conselheiro em uma missão de resgate local: “As aulas contínuas sobre aconselhamento de homossexuais foram excepcionais. Enquanto eu assistia às aulas, pedi para aconselhar duas pessoas que lutavam com a atração pelo mesmo sexo. Por causa do nosso estudo, pela primeira vez senti compaixão por aquelas pessoas que desejavam mudar suas vidas, mas não sabiam como fazê-lo”. Que alegria é equipar as pessoas de Deus para ministrarem a Palavra que transforma vidas em diferentes lugares – “em todos os lugares onde há maldição”.

 

CONCLUSÃO

O pregador, o conselheiro e a congregação, todos ministrando a Palavra da vida a este mundo devastado – é uma bela visão. Já alcançamos nosso objetivo? É claro que não. Temos apenas algumas histórias de sucesso para contar. Mas temos visto o suficiente da relevância e do poder da Palavra para continuar a jornada. Apesar de tudo, esta é a visão de Deus, não nossa: “E ele mesmo concedeu uns para… pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.11-13).


As Escrituras e o Aconselhamento

­O livro combina sabedoria teológica com expertise prática e se faz acessível a pastores. Lideres de igrejas, conselheiros leigos, e estudantes de aconselhamento, capacitando-os a ministrar a verdade e o poder da Palavra de Deus no contexto de aconselhamento biblico, cuidado da alma, direcionamento espiritual, cuidado pastoral, e condução de pequenos

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